Cuiabá , MT - -
“Abriram um grupo, um anônimo, não tem telefone dele, não tem nome, não se identifica então isso é muito preocupante", disse Falcão.
O presidente do Mixto Esporte Clube, Vinicius Falcão, falou com a reportagem do site Olho no Esporte MT, na tarde desta sexta-feira (13), e explicou sobre a situação entre diretoria e torcedores do time que reivindicam uma reunião para tratar de um projeto que pode transformar o clube em empresa. Segundo Falcão, o clube está inteiramente à disposição para tratar sobre o assunto, porém afirmou que não da para saber quem é o percussor desta campanha e de que maneira ela poderia avançar. Além disso, o dirigente alegou que se não fosse por ele, o clube alvinegro estaria com as portas fechadas.
“A gente tem total abertura para tratar isso. O que precisamos é dividir o trabalho e não ficar só nas costas do presidente e do diretor. “Abriram um grupo aqui, um anônimo, não tem telefone dele, não tem nome, não se identifica então isso é muito preocupante. Será que não é mais um aventureiro? Alguém querendo só indicar escritório de advocacia que se diz especialista em uma lei que saiu ontem”, destacou Vinicius.
Falcão também ressaltou as diversas dificuldades que impedem o clube fazer este tipo de mudança. Dentre elas, a principal seria achar um investidor que pudesse injetar o capital no negócio.
“Estudamos a lei, ela trata até de recuperação judicial, a grande questão é quem será o dono da empresa, porque o torcedor tem que saber ou sabe que a hora que você mudar para uma sociedade anônima de futebol (SAF), você tem que ter contrato social, tem que ter uma ata de constituição, se for uma sociedade anônima como o nome próprio disse. Quem fará os aportes financeiros, quem vai colocar o capital social, quem será esse investidor pra colocar o dinheiro e dar as garantias? Então essas perguntas têm que serem feitas, porque se não se perde tempo, se perde dinheiro fazendo isso e não encontra ninguém. A SAF tem essa proposta do leilão, mas é basicamente o que tem hoje com as eleições a cada três anos”, explicou o presidente.
Vinicius ainda destacou que se não fosse ele tomar atitude para assumir o time alvinegro na época, o clube iria acabar. Além disso, o dirigente revelou que grande parte das dívidas já estão sendo sanadas por meio de parcelamento realizado pelo Timemania. “Como é de conhecimento se não é eu assumir, o Mixto iria fechar as portas porque ninguém queria assumir. Hoje a gente assumiu em virtude de saber que a dívida já tão sendo pagas, parceladas pelo Timemania da Loteria Federal e agora faltam oito processos”.
O presidente também relatou o episódio em que a desembargadora Eliney Bezerra Veloso, concedeu o recurso favorável ao clube para os oito processos que estavam em posse de fóruns de outros estados serem analisados dentro de Mato Grosso.
“Agora vai ser apreciado o pedido de trazer os oitos processos fora de Mato Grosso, e é o que falta para estancar de vez as penhoras e outras restrições que existem. Assim o Mixto estará com 100% de suas dívidas parceladas.
Vinícius foi eleito em junho de 2020, juntamente com Márcio Alencar e Fause Chauchar, que compõem o conselho gestor como vice-presidente administrativo e vice-presidente financeiro, respectivamente. Antes de ser nomeado como presidente, Falcão trabalhava no departamento jurídico da equipe como advogado.
Por: Fernando Soares
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