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Sobrevivência está nas bases



ESSA NOTÍCIA É UM OFERECIMENTO:


Absolutamente correta e muito elogiável, diga-se de passagem, essa decisão da reduzida diretoria do Mixto Esporte Clube de dedicar atenção especial às suas divisões de base, começando pela sub 19 que está sendo preparada com muita dedicação e também competência, com o envolvimento de professores e alunos do curso de Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso, para o próximo certame da categoria e cuja largada está programada para o final do mês.

Só quem não quer enxergar é que não vê que o futuro de um time de futebol está nas divisões de bases. Até porque o futebol já atingiu um nível de valorização, com qualquer perna de pau valendo uma fortuna, que muitos grandes clubes brasileiros já fixaram patamares salariais para renovação de contratos dos seus jogadores: ou o boleiro aceita as regras ou vai procurar outra freguesia para jogar bola...

A formação dos seus próprios jogadores pelos clubes, como o Mixto está ensaiando e garante que vai fazer daqui para frente, têm muitas vantagens. Uma delas é moldar o caráter do futuro craque de bola, exemplo que o ex-operariano Mosca já está dando na sua escolinha de futebol do Jardim Primavera, em Várzea Grande. Realmente, não basta ter na equipe boleiros dotados de grandes virtudes técnicas se não têm a formação humanística que o clube que forma seus próprios jogadores tem perfeita condição de acompanhar e ajudar a completar....

Na realidade, clubes que vivem de contratação de jogadores para competições sazonais não têm muito futuro pela frente. Principalmente porque apesar do rigor dos exames médicos e dos avanços da medicina esportiva, estão sempre sujeitos a contratar jogadores com sérios problemas de ordem física resultantes de contusões anteriores e que podem aflorar a qualquer momento. Sem contar que a possibilidade de jogadores que já passaram por competentes treinadores e deram em nada é mínima de desabrochar de repente.

A formação dos seus próprios jogadores pelos clubes é muito importante para que tenham amor e orgulho pela camisa que vestem, ao contrário de mercenários da bola, que por não terem raízes nas cidades onde vivem enquanto duram seus contratos por temporadas, não estão nem aí pela agremiação. Existem exceções, é claro. Mas são muito raras, lamentavelmente. O próprio Dom Bosco teve no campeonato deste ano uma experiência amarga que refletiu no campo com a falta de compromisso de mercenários da bola com o clube...

Decisões adiadas

A diretoria do Operário Várzea-grandense tinha uma importante reunião marcada para meados desta semana, inclusive com a presença do técnico Éder Taques. Mas a reunião teve que ser adiada por motivo de uma viagem de emergência do presidente Geovanni Banegas. Os operarianos esperam que ao final da reunião tenham boas notícias, principalmente com relação a participação do tricolor no campeonato da Série D deste ano. Os torcedores do tricolor andam animados com a campanha que o tricolor realizou no último Campeonato Estadual.

Sem bipolarização

O ex-presidente interino da Federação Mato-grossense de Futebol, Helmute Lavisch, não vê riscos de a disputa do título do Campeonato Mato-grossense da 1ª Divisão acabar numa bipolarização entre Cuiabá e Luverdense, por causa das suas condições financeiras. Ele cita o fato de a final do campeonato deste ano ter reunido Cuiabá e Operário, com o Luverdense ficando de fora da disputa pelo título da temporada, como exemplo da bipolarização estar fora de cogitação.

Bom pra todo mundo

Foi bom para todo mundo – Cuiabá Esporte Clube, Operário Várzea-grandense e Geilson – a ida do jogador para o tricampeão mato-grossense. Pelas suas boas atuações no Operário, Geilson acabou sendo considerado um dos principais jogadores do Campeonato Estadual e agora defendendo um clube mais estruturado, em todos os aspectos, o atacante tem tudo para deslanchar. Para o Cuiabá, a solução caseira representa um reforço considerável para o Campeonato Brasileiro da Série C...     Colunão 22

Sobrevivência está nas bases

Absolutamente correta e muito elogiável, diga-se de passagem, essa decisão da reduzida diretoria do Mixto Esporte Clube de dedicar atenção especial às suas divisões de base, começando pela sub 19 que está sendo preparada com muita dedicação e também competência, com o envolvimento de professores e alunos do curso de Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso, para o próximo certame da categoria e cuja largada está programada para o final do mês.

Só quem não quer enxergar é que não vê que o futuro de um time de futebol está nas divisões de bases. Até porque o futebol já atingiu um nível de valorização, com qualquer perna de pau valendo uma fortuna, que muitos grandes clubes brasileiros já fixaram patamares salariais para renovação de contratos dos seus jogadores: ou o boleiro aceita as regras ou vai procurar outra freguesia para jogar bola...

A formação dos seus próprios jogadores pelos clubes, como o Mixto está ensaiando e garante que vai fazer daqui para frente, têm muitas vantagens. Uma delas é moldar o caráter do futuro craque de bola, exemplo que o ex-operariano Mosca já está dando na sua escolinha de futebol do Jardim Primavera, em Várzea Grande. Realmente, não basta ter na equipe boleiros dotados de grandes virtudes técnicas se não têm a formação humanística que o clube que forma seus próprios jogadores tem perfeita condição de acompanhar e ajudar a completar....

Na realidade, clubes que vivem de contratação de jogadores para competições sazonais não têm muito futuro pela frente. Principalmente porque apesar do rigor dos exames médicos e dos avanços da medicina esportiva, estão sempre sujeitos a contratar jogadores com sérios problemas de ordem física resultantes de contusões anteriores e que podem aflorar a qualquer momento. Sem contar que a possibilidade de jogadores que já passaram por competentes treinadores e deram em nada é mínima de desabrochar de repente.

A formação dos seus próprios jogadores pelos clubes é muito importante para que tenham amor e orgulho pela camisa que vestem, ao contrário de mercenários da bola, que por não terem raízes nas cidades onde vivem enquanto duram seus contratos por temporadas, não estão nem aí pela agremiação. Existem exceções, é claro. Mas são muito raras, lamentavelmente. O próprio Dom Bosco teve no campeonato deste ano uma experiência amarga que refletiu no campo com a falta de compromisso de mercenários da bola com o clube...

Decisões adiadas

A diretoria do Operário Várzea-grandense tinha uma importante reunião marcada para meados desta semana, inclusive com a presença do técnico Éder Taques. Mas a reunião teve que ser adiada por motivo de uma viagem de emergência do presidente Geovanni Banegas. Os operarianos esperam que ao final da reunião tenham boas notícias, principalmente com relação a participação do tricolor no campeonato da Série D deste ano. Os torcedores do tricolor andam animados com a campanha que o tricolor realizou no último Campeonato Estadual.

Sem bipolarização

O ex-presidente interino da Federação Mato-grossense de Futebol, Helmute Lavisch, não vê riscos de a disputa do título do Campeonato Mato-grossense da 1ª Divisão acabar numa bipolarização entre Cuiabá e Luverdense, por causa das suas condições financeiras. Ele cita o fato de a final do campeonato deste ano ter reunido Cuiabá e Operário, com o Luverdense ficando de fora da disputa pelo título da temporada, como exemplo da bipolarização estar fora de cogitação.

Bom pra todo mundo

Foi bom para todo mundo – Cuiabá Esporte Clube, Operário Várzea-grandense e Geilson – a ida do jogador para o tricampeão mato-grossense. Pelas suas boas atuações no Operário, Geilson acabou sendo considerado um dos principais jogadores do Campeonato Estadual e agora defendendo um clube mais estruturado, em todos os aspectos, o atacante tem tudo para deslanchar. Para o Cuiabá, a solução caseira representa um reforço considerável para o Campeonato Brasileiro da Série C...     


Data: 2015-05-22 00:00:00