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Cuiabá , MT - -

Mixto e Operário revivem o grande clássico para homenagear Maninho e Lisboa

O jogo foi acertado na tarde de ontem, e pelo menos para o Mixto tem um motivo especial: a comemoração dos 81 anos de fundação



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 “Encontro dos gigantes” – este é o nome do clássico  que Mixto e Clube Esportivo Operário Várzea-grandense realizarão no próximo dia 6 à noite, na Arena Pantanal (se a data estiver livre)  em disputa de troféus em homenagem a dois pesos pesados dos dois clubes: Maninho de Barros, do tricolor, e Benedito Nascimento Lisboa, do alvinegro. O jogo foi acertado na tarde de quarta-feira, e pelo menos para o Mixto tem um motivo especial: a comemoração dos 81 anos de fundação do mais tradicional clube do futebol de Mato Grosso.

-- O Operário e o Mixto poderiam aproveitar a oportunidade de reviver esse grande clássico do futebol mato-grossense e homenagear também outras pessoas que fizeram ou ainda fazem parte da vida dos dois clubes – sugere um torcedor operariano ao tomar conhecimento das homenagens que serão prestadas a Maninho e Lisboa. Entre as pessoas que poderiam ser homenageadas no “Encontro dos gigantes”, ele lembra os nomes das torcedoras-símbolos dos dois clubes: Nhá  Barbina, do Mixto, e dona Mariana, do Operário Várzea-grandense.

O velho Lisboa fez de tudo no Mixto; lavava e passava os uniformes do clube, era roupeiro, massagista, treinador de vez em quando e até presidente. Isso mesmo: na longa passagem de Lino Miranda pelo Mixto, quando o clube não tinha mais para quem apelar para conseguir empréstimos bancários, Lisboa era apresentado como presidente do alvinegro e o dinheiro saía. Para atender emergências desse tipo é que Lino Miranda fazia questão que Lisboa tivesse o seu nome limpo na praça. O seu nome não importava...

Nhá Barbinha é outra figura lendária do Mixto. Em 1976, quando o Mixto entrou no Campeonato Nacional e ganhou do Vasco da Gama por 1x0 no Verdão, com um gol olímpico de Pelezinho, Nhá Barbina chegou a ser presa pela PM no jogo-returno em São Januário por ter sacado o seu inseparável revólver calibre 22, cano curto, para socar bala em torcedores vascaínos que estavam ameaçando o pequeno grupo de mixtenses que tinha ido ao Rio de Janeiro, em um pequeno ônibus fretado pelo então prefeito de Cuiabá, Rodrigues Palma, torcer pelo time. Mas com a interferência dos próprios torcedores vascaínos, ela foi solta em seguida.

O Mixto jogava pelo empate para se classificar. No segundo tempo, quando o Vasco da Gama ganhava por 2x1, o juiz deu um pênalti para o Mixto. Pastoril pegou a bola, fez pose... e chutou nas mãos do goleiro Mazaropi. Como os dois eram “crias” da escolinha do Vasco da Gama, a torcida mixtense desconfiou que Pastoril e Mazaropi haviam combinado uma tramoia para o Mixto não se classificar para outra fase do Campeonato Nacional. A consequência da impressão que ficou de um cambalacho entre os dois para beneficiar o time carioca, foi que Pastoril passou um bom tempo fugindo da torcida mixtnse como o diabo foge da cruz...      .         ..  .         


Data: 2015-05-21 00:00:00