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Após sobreviver ao Horto, Colorado tem desafio no El Campín, em Bogotá, para largar bem em busca de vaga na semifinal; tendência é de manutenção de time
O Inter caiu no Horto e saiu vivo. Agora, é a vez de sobreviver ao El Campín. A partir das 22h (de Brasília) desta quarta-feira, o Inter começa a disputa das quartas de final da Libertadores contra o Independiente Santa Fé, em Bogotá. Ao contrário do rival, o Colorado é puro embalo, após título estadual, classificação contra o Galo e vitória no Brasileirão, para deixar o caldeirão colombiano com vantagem. Tudo passa pela habilidade de seus homens de frente.
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A ideia colorada é marcar gols, apoiado no gol qualificado, assim como fizera no 2 a 2 em Minas Gerais, pelas oitavas. Para tanto, trunfos não faltam. Há Lisandro López, que marcou um gol em cada duelo com o Atlético-MG, além de Valdívia, artilheiro do Inter no ano e em fase abençoada. Não se pode também esquecer de D'Alessandro, que cresce em decisões. Outra notícia alentadora é o retorno de Nilmar, que deve começar no banco e, assim, promover a repetição da equipe que vencera os mineiros na semana passada.
Do lado oposto, o momento é de reconstrução anímica. O Santa Fé entra pressionado, embora tenha passado com autoridade pelos Estudiantes. Apesar da expectativa de casa cheia, com cerca de 40 mil torcedores, os colombianos precisam se recuperar após a eliminação no campeonato local justamente para o maior rival Millonarios. Jogadores técnicos também não faltam no lado dos mandantes. Camisa 10 e argentino, Omar Pérez é uma espécie de D'Alessandro local. Já marcou gol contra o Grêmio em 2013.
O Colorado precisa superar dois obstáculos, além da força do Santa Fé em campo: retrospecto e altitude. Foram ao todo oito jogos contra colombianos na Libertadores, com duas derrotas, cinco empates e uma única vitória - aproveitamento de apenas 33% - com seis gols a favor e oito gols contra. Em solo colombiano, foram três igualdades e um revés. Mas que apresenta ao menos um fator de orgulho: a equipe saiu vitoriosa no único confronto válido por um mata-mata.
Está certo que não é como os 3,6 mil metros de La Paz, mas a altitude de 2,6 mil metros de Bogotá inspira cuidados. Houve mudança na dieta, com mais carboidratos e menos proteína. E mais hidratação. O discurso, todavia, é de minimização total dessa eventual dificuldade. O diretor Carlos Pellegrini chega a dizer que seria como se o Inter fosse atuar na serra gaúcha, em Caxias do Sul, no qual a altitude fica em 820 metros.
Um experiente trio argentino comandará a partida. Nestor Pitana será o árbitro, auxiliado por Hernan Maidana e Juan Belatti. O GloboEsporte.com acompanha todos os detalhes do jogo, em Tempo Real. A RBS TV, afiliada da Rede Globo, transmite para RS e SC.
Santa Fé: Gustavo Costas fez mistério. Escondeu o time. A única dúvida diz respeito à utilização ou não de Árias. Caso seja vetado, entra Seijas no meio-campo. O Santa Fé entrará em campo com: Castellanos; Anchico, Mina, Meza, Mosquera; Roa, Torres, Arias (o Seijas); Perez; Morelo, Páez.
Inter: Como de hábito, Diego Aguirre não confirmou a equipe. Porém, como Nilmar acabou de se recuperar de lesão muscular na coxa direita, a tendência é de que comece no banco de reservas. Assim, o time seria o mesmo que venceu o Galo na semana passada. A provável formação tem: Alisson; William, Alan Costa, Juan e Ernando; Rodrigo Dourado, Aránguiz, D’Alessandro, Eduardo Sasha e Valdívia; Lisandro López.
Santa Fé: Gustavo Costas está com todo o grupo a disposição.
Inter: Rafael Moura, Dida, Paulão, Vitinho, Anderson e Luque ficaram fora da viagem por opção de Aguirre. Geferson se recupera de artroscopia no joelho direito e também é desfalque.
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