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Cuiabá , MT - -

Sem R$ 1 milhão para comprar dois remédios importados, Rômulo está com a vida nas mãos de Deus



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Sem perspectivas de arrumar 353 mil dólares – um pouco mais de R$ 1 milhão no câmbio atual -- para comprar dois medicamentos só fabricados nos Estados Unidos, Japão e alguns países da Europa, para dar continuidade ao tratamento contra uma cirrose hepática e uma hepatite C que estão destruindo seu fígado, o ex craque de futebol Rômulo Augusto Correa da Costa, que durante quase 16 anos defendeu o Mixto Esporte Clube, está com a vida nas mãos de Deus -- conforme ele mesmo admite.

Até uma campanha para arrumar dinheiro para salvar a vida de Rômulo foi realizada o ano passado, mas a iniciativa não alcançou os objetivos, pois a arrecadação – cujo montante Rômulo não revela – ficou muito abaixo do esperado. Na verdade, foi uma decepção para Rômulo, que esperava generosas doações de amigos ricos, principalmente empresários da  Baixada Cuiabana. Mas não foi o que aconteceu.

Lembra Rômulo que o maior valor depositado em suas contas específicas abertas no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal foi de R$ 500,00 e feito por um ex juiz de futebol. Raramente apareciam em suas contas depósitos de R$ 50,00, R$ 30,00 ou R$ 20,00. O maior volume de depósitos era de R$ 10,00 e R$ 5,00, que ele atribui a torcedores de baixa renda, mas que não deixaram de colaborar com o ex ídolo.

Outra doação significativa que Rômulo recebeu foi uma televisão, no valor de cerca de R$ 1 mil, para ser sorteada. Foi presente de um empresário da comunicação social de Cuiabá e muito ligado ao esporte. Mas como Rômulo passou um período crítico de debilidade orgânica, pois não conseguia subir e nem descer a escada do sobrado onde mora, não teve como vender até agora todos os bilhetes da rifa.

Os dois medicamentos que Rômulo precisa tomar por um período de três meses para depois ser submetido a uma nova bateria de exames -- alguns são feitos só em São Paulo -- e cujos resultados definirão seus próximos passos no tratamento, são o Sofosbuvir 400mg e o Simeprevir 150mg. No último orçamento feito, os dois, que só podem ser ministrados juntos, custavam cerca de 353 mil dólares, pouco mais de  R$ 1 milhão ao câmbio atual..  

Como a imunidade de Rômulo anda muito baixa, em virtude de seu estado debilitado, em consequência da sua dieta alimentar, o vírus da hepatite C tem causado estragos em seu fígado, que já está 75% contaminado. Desde que sua doença foi descoberta por acaso no início do ano passado, Rômulo já emagreceu 25 quilos. A solução do seu caso seria um transplante do fígado, mas que não é recomendado na atual circunstância, pois para agravar ainda mais seu estado de saúde, ele é diabético e hipertenso.

Desesperado, Rômulo, que é funcionário público aposentado, buscou ajuda nas secretarias estadual e municipal de Saúde de Cuiabá, mas não foi atendido. Ele recorreu, então, ao Ministério Público do Estado (MPE) para conseguir o tratamento pelo Estado. Mas a juíza que julgou o processo considerou que seu caso não é urgente e negou o pedido. Ele recorreu então ao Tribunal de Justiça do Estado, porém seu pedido também foi negado, com o desembargador que julgou o processo referendando o voto da magistrada...

Segundo Rômulo, os dois caríssimos medicamentos que poderão salvar sua vida só baixarão o custo quando passarem a ser fabricados no Brasil, como genéricos. No entanto, até agora os dois medicamentos não foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa e as pessoas que sofrem do mesmo problema de saúde que afeta Rômulo, só podem contar com as graças de Deus. Como é o caso de Rômulo, que tem uma fé inabalável no Criador, além de ser fervoroso devoto de São Benedito. .  

Superada a fase crítica de uma depressão porque passou o ano passado – “Deus tem sido muito generoso comigo...” – afirma Rômulo, ele começa pensar na possibilidade de tentar fazer um tratamento na Inglaterra, um dos países da Europa que fabricam os dois remédios, para não ter que eventualmente entrar numa fila de espera por um transplante do órgão vital.

Pelo menos Rômulo tem onde ficar na Inglaterra para fazer o tratamento: a casa de uma sobrinha que reside há muitos anos em Londres. Seu drama é conseguir dinheiro para bancar os custos do tratamento que pode ser o pontapé inicial para salvar sua vida....   .    .   


Data: 2015-05-05 00:00:00