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Rogério Ceni cita Palmeiras como exemplo e pede raça contra o Corinthians

Rogério disse que São Paulo terá de usar força coletiva contra o Corinthians



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O capitão do São Paulo, Rogério Ceni, concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira, no CT da Barra Funda, véspera do confronto decisivo contra o Corinthians, no Morumbi, pela última rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. O líder são-paulino admitiu que hoje o Corinthians é superior ao time do técnico interino Milton Cruz, mas citou o Palmeiras como exemplo e pediu para que o São Paulo tenha postura mais aguerrida em campo. 

"Temos que encontrar uma maneira de neutralizar o Corinthians. Palmeiras foi lá e fez um bom jogo. Temos condições de encontrar esse espaços, mas só com a força coletiva. Corinthians é um time muito forte coletivamente, tanto que vem há 20 e poucos jogos sem perder. Vamos ter que encontrar esse caminho amanhã", falou o capitão, referindo-se à semifinal do Paulistão do último domingo, vencida pelo Palmeiras na Arena Corinthians.

"Corinthians vem jogado melhor do que o São Paulo. Vem apresentando resultados melhores na prática. Deve ter como objetivo vencer. Favorito? Não sei. Não posso dizer que é favorito, mas se encontra em momento melhor que o São Paulo", admitiu. 

Confira a entrevista coletiva do capitão:

Time precisa ser aguerrido
"Acredito que o mínimo que a gente tenha que ter amanhã é alma. Alma, coração. Alvaro Pereira, jogador símbolo dessa raça, jogadores deixaram o clube, faltando algumas lacunas nesse sentido. É o dia ideal para que a gente seja competitivo, tenha desejo de vitória, é o dia de amanhã. Acho que é o que pode fazer diferença. É um comportamento diferente do nosso time, postura mais aguerrida do que a gente vem tendo até agora, somado à parte técnica. Luis Fabiano voltando, mas tem Ganso, Michel, Centurión. Juntar a qualidade deses atletas com a alma de um jogo decisivo"
 
Corinthians vai querer eliminar São Paulo
"Acho que o Corinthians vem num momento bom. Se eu estivesse na situação contrária, me esforçaria ao máximo por uma vitória" 
 
Sem treino tático na véspera
"Treinei aqui separado, no campo dos goleiros, nós nos juntamos ao restante do grupo nessa última parte final. 15 minutos finais e finalizações. Treinamos firme, sério. Acho que o time vem de uma sequência grande de jogos e o Milton entendeu por bem fazer o treino nesta maneira" 
 
Críticas de Aidar a Sandro Meira Ricci
"Com relação ao Sandro Meira Ricci, árbitro que apita o jogo, acho que não é hoje o momento da gente reclamar disso, porque não foi hoje que o árbitro foi escalado. Torço para que seja uma coincidência o número de expulsões e para que ele faça uma boa arbitragem. Acho que hoje não é o dia de falarmos disso" 
 
Não fala sobre eliminação
"Não venho aqui pensando se o time vai ser eliminado. Meu único objetivo é sair classificado amanhã do Morumbi. A única coisa que passa pela minha cabeça é classificar o São Paulo pra outra fase"
 
Expectativa para a torcida na quarta-feira
"Tranquilidade o torcedor não está tendo. E acredito que não vai ter uma noite tranquila amanhã. Mas acredito num bom público" 
 
Não fala sobre escolha de técnico
"Essa parte do treinador, tenho contrato até 6 de agosto, tenho muito pouco tempo. Independente desses dois [Alejandro Sabella e Vanderlei Luxemburgo] ou outro, São Paulo tem que encontrar um treinador que vislumbre um trabalho a longo prazo, e não para esse tempo meu aqui"
 
Por que um 2015 ruim?
"2014 não terminamos de forma espetacular, mas fomos bem. Alguns reforços chegaram. Acho que a gente não conseguiu apresentar um futebol convincente. Te dou como exemplo o jogo do San Lorenzo, São Paulo teve muita posse de bola, a grande maioria de jogos criamos. O motivo não cabe a mim uma avaliação tão profunda, acho que você tem razão que não apresentamos o grande futebol que era esperado por todos"

Problemas de adaptação de Centurión
"Para mim, é até fácil. Ele é meu companheiro de assento no ônibus. Ele vai na janela, eu no corredor. Vou sempre conversando nesse espaço de tempo. Mas é notório que ele é pessoa tímida sim. Tivemos tantos estrangeiros no São Paulo, até em história recente. Já tivemos jogadores uruguaios, argentinos, chileno, caso do Sierra, venezuelano, caso do Rondón. Colombianos, equatorianos, de tantas nacionalidades. Ele é uma pessoa um pouco mais, é um pouco mais fechado. Mas foi super bem recebido por todos, super bem tratado. Dentro de campo, ao contrário, é um atleta bem solto. Vai pra cima, dribla. É o momento onde mais se solta. A  gente conta muito com ele para o jogo de amanhã, mas o que é possível fazer, ao menos da minha parte, dentro do meu espanhol razoável, eu procuro, porque também é aprendizado pra gente, falar com um cara que fala outra língua, sempre importante. Acho ele um pouco introspectivo, sim, característica como ser humano, isso não se muda da noite para o dia. Mas torço para que ele se adapte. Que ela possa se tornar um ídolo"

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Data: 2015-04-21 00:00:00