Cuiabá , MT - -
Ex-jogador, que é disputado para o torneio de futsal da cadeia que tem, segundo a agência AFP, um leitão de 16 quilos como prêmio.
Ronaldinho Gaúcho tem alterado a rotina da Agrupação Especializada, a penitenciária de segurança máxima do Paraguai em que está desde a última sexta-feira (6) junto com seu irmão Assis. Ambos foram acusados de terem entrado no país com documentos falsos.
Detentos têm recebidos mais visitas justamente pela presença do ex-jogador, que é disputado para o torneio de futsal da cadeia que tem, segundo a agência AFP, um leitão de 16 quilos como prêmio.
“Muitos prisioneiros receberam visitantes que nunca haviam ido vê-los antes. Na realidade, eles foram tentar tirar uma foto com Ronaldinho”, disse à AFP o especialista em polícia do jornal ABC, Iván Leguizamón, que garantiu ter conversado com fontes no estabelecimento.
Calor, convites e carinho
R10 e Assis estão em uma cela que fica a 45 metros da quadra, um espaço de 30 metros de comprimento para os detentos praticarem o futsal. E ambos sofrem com o calor em Assunção, que tem alcançado 40 graus.
O torneio teve início na última segunda (9) e o ex-craque tem recebido convites de diversos times. Os principais na luta pelo leitão são: “Los Pitufos”, “Los Cumbieros”, “Sport Espada”, “Villarreal” e “Milan”.
Há dois dias, ele teria dito: “Se eu não sair (libertado), vou me integrar”. Mas, pós a decisão do Ministério Público de negar a prisão domiciliar, R10 deixou de aparecer no local, segundo testemunhas.
“Eles dizem que ele tem um dom extraordinário para agradar as pessoas. Ele responde ao carinho. Ele assina camisetas e distribuiu autógrafos, apesar do estado lógico de depressão em que se encontra”, destacou uma das testemunhas à AFP.
Testados para o coronavírus
Ronaldinho, Assis e todos os demais detentos foram testados para o coronavírus (Covid-19) na penitenciária, pois o Paraguai já registrou pelo menos um caso do vírus. E o governo local já fechou todas as Universidades e escolas do país, por exemplo.