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Atlético-MG repudia atitude machista de mascote e afasta funcionário do clube

“A reação dele esfregando as mãos e passando a mão na boca



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Depois de apresentar o seu uniforme com modelos de biquíni em 2016 e de colocar jogadoras do time profissional como gandulas em jogo do Campeonato Mineiro deste ano, o Atlético-MG voltou a ter o seu nome envolvido em uma polêmica sobre machismo e assédio. Na apresentação do elenco do time feminino para a temporada, a mascote do clube, o “Galo Doido”, no domingo, no estádio do Mineirão, fez a zagueira Vitória Calhau dar uma “voltinha” para olhar o corpo da atleta.

Pelas redes sociais, a namorada da jogadora se manifestou. “A reação dele esfregando as mãos e passando a mão na boca me dá nojo, já me incomodaria sendo uma pessoa que não conheço, mas me incomoda mais ainda sendo minha namorada. São atletas profissionais, estão ali pela profissão, serem reconhecidas como jogadoras não por corpo ou beleza!”, disse Lorraynne Macedo, atleta do Flamengo.

Pelas redes sociais, a namorada da jogadora se manifestou. “A reação dele esfregando as mãos e passando a mão na boca me dá nojo, já me incomodaria sendo uma pessoa que não conheço, mas me incomoda mais ainda sendo minha namorada. São atletas profissionais, estão ali pela profissão, serem reconhecidas como jogadoras não por corpo ou beleza!”, disse Lorraynne Macedo, atleta do Flamengo.

Em 2016, o time alvinegro também se envolveu em polêmica ao lançar o seu uniforme com modelos trajando biquínis. Para piorar, nas instruções de lavagem, a empresa Dry World colocou como instrução: “Dê para sua esposa”. Na época, o presidente Alexandre Kalil, atual prefeito de Belo Horizonte, tentou deslegitimar a discussão gerada: “Num país com tanta roubalheira, implicar com bunda de fora parece sacanagem. Esse assunto já deu”, escreveu em seu Twitter.


Data: 2020-02-17 00:00:00