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Cuiabá , MT - -

FEZ HISTÓRIA Atlético vence o Fluminense em pleno Maracanã e vai à final da Sul-Americana

O Atlético fez história e chegou lá. Está na final da Copa Sul-Americana de 2018. Na noite desta quarta-feira (28), o time derrotou o Fluminense por 2 a 0 no gramado do Maracanã, no Rio de Janeiro. Foi a primeira vez que uma equipe paranaense chegou à final dessa competição internacional.



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 O Furacão foi ao Maracanã com uma grande vantagem para esse jogo. Por ter vencido o duelo de ida, na Arena da Baixada (2 a 0), o time podia perder por até um gol de diferença. Ou por até dois gols, se marcasse ao menos um gol. Na Copa Sul-Americana, o gol fora de casa vale como critério de desempate em caso de igualdade em pontos e saldo de gols.

 

A outra semifinal será decidida nesta quinta-feira (29), no confronto entre o Junior de Barranquilla e Independiente Santa Fe, ambos da Colômbia. No jogo de ida, o Junior venceu fora de casa por 2 a 0. Só fica sem a vaga à final se perder o duelo de volta por pelo menos dois gols de diferença e se sofrer no mínimo três gols.

As finais serão nas duas próximas quartas-feiras, em 5 e 12 de dezembro. O primeiro jogo será na Colômbia e o segundo, em Curitiba. O campeão da Copa Sul-Americana garante vaga na fase de grupos da Copa Libertadores da América de 2019.

TABELA

O Atlético ainda tem um jogo do Brasileirão para realizar ainda neste ano. No sábado (1/12), às 19 horas, o time enfrenta o Flamengo, no Rio de Janeiro. Se vencer e o Atlético-MG não derrotar o Botafogo, o time paranaense termina o Brasileirão em 6º lugar e, com isso, consegue vaga na Libertadores do próximo ano – porém, nas fases preliminares, não na fase de grupos.

CAMPANHA

Na Copa Sul-Americana, o Atlético se notabilizou por conseguir bons resultados fora de casa. Derrotou Peñarol-URU (4 a 1), Caracas-VEN (2 a 0) e Bahia (1 a 0). A exceção foi o Newell's Old Boys-ARG, na primeira fase, em que o time paranaense foi derrotado por 2 a 1 – ganhou a vaga por ter vencido em casa por 3 a 0.

TÉCNICO

O jogo desta quarta foi o 34º de Tiago Nunes no comando do time principal do Atlético. Nas 33 partidas anteriores, ele somou 19 vitórias, 7 empates e 7 derrotas – incluindo Brasileirão, Sul-Americana e uma partida da Copa do Brasil.

ESCALAÇÕES

Nunes usou um time reserva na última partida – 2 a 2 com o Ceará, no domingo – para poder ter os titulares descansados e disponíveis para esta quarta-feira. As exceções eram os desfalques por lesão, caso de Paulo André. Nunes conseguiu usar o mesmo time-base das últimas partidas, no 4-2-3-1 de sempre. O volante Bruno Guimarães, que chegou a sentir o tornozelo, acabou escalado.

PRIMEIRO TEMPO

O Atlético enfrentava um Fluminense em desespero, que precisava de muitos gols, mas que não os havia feito nos últimos sete jogos. O time carioca tentou ir para cima desde o começo, mas o Furacão abriu o placar logo aos 5 minutos, com Nikão. Diante de um rival ainda mais desesperado, o Furacão se fechou, à espera de brechas. O Flu cruzou muitas bolas à área (15 ao todo). E até trocou de peças – saiu o zagueiro Paulo Ricardo, entrou o lateral Léo (ex-Atlético) – e de esquema – do 3-4-3 para o 4-3-3. Mas o time paranaense segurou a vantagem com eficiência. Tanto que o goleiro Santos não precisou fazer nenhuma defesa.

SEGUNDO TEMPO

 

Na etapa final, Tiago Nunes pediu que o time mantivesse a postura, com marcação compacta e saída “na boa”. E foi numa saída “na boa” que o Atlético marcou o segundo gol, aos 9 minutos, com Bruno Guimarães. A essa altura, o Flu precisaria de cinco gols. Com essa vantagem, o treinador do Furacão deu-se o luxo de fazer alterações para poupar jogadores a partir dos 20 minutos. Trocou Marcelo Cirino por Rony, Lucho Gonzalez por Wellington e Raphael Veiga por Marcinho. Manteve-se sólido na defesa, a ponto não apenas de garantir a classificação sem sustos, mas também de ampliar o jejum de gols do adversário.


Data: 2018-11-28 00:00:00