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Libertadores: Missão cumprida: Inter sofre pressão, mas arranca empate contra o Emelec

Com esquema defensivo, Colorado sai atrás, reage após ter um homem a mais e sai do Equador com ponto que o deixa em condições de decidir sua vaga em casa



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Não foram três pontos, mas é possível dizer que o Inter deixa Manta, no Equador, com a missão cumprida. Afinal, estava claro que, num 3-6-1 de três zagueiros e três volantes, Diego Aguirre queria, primeiro, não perder para o Emelec, pela quarta rodada da fase de grupos da Libertadores. Deu certo. O Colorado até saiu atrás em vacilo na linha do impedimento, mas soube usar a expulsão de um rival a seu favor, teve forças para reagir e empatar em 1 a 1, com gol de Vitinho. Depois, levou muita pressão e quase colocou tudo a perder no fim, diante de um estádio acanhado, com torcida enfurecida e arremesso de objetos, bem longe de Guayaquil, uma vez que o Emelec reforma a sua casa oficial.

Na prática, o resultado não parece ser tão promissor ao Inter, uma vez que segue em segundo, com os mesmos sete pontos do Emelec e atrás pelo saldo. No entanto, o Colorado conta com o fato de enfrentar a Universidade de Chile, com três pontos, em Santiago praticamente eliminado e, se precisar, terá ainda o The Strongest, que só pontua na altitude, encerrando a fase, no Beira-Rio. 

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A Libertadores dá um tempo de quase 30 dias. O Inter só voltará a campo em 16 de abril, quando visitará a Universidad de Chile em Santiago. Um pouco antes, no dia 14, o Emelec desafia a altitude de La Paz contra o The Strongest. Enquanto isso, o Colorado volta a se preocupar com o Gauchão, no qual é terceiro colocado. No domingo, às 16h, encara o Veranópolis na Serra.


Se a ideia do Inter era fechar o time com três zagueiros e três volantes, o começo soou promissor. O Emelec até insistia, mas só conseguiria concluir a gol aos 29 minutos, em bonito chute de Fernandez que passou perto da meta de Alisson. Nesse meio tempo, mesmo com poucas peças no ataque dadas as lesões de D'Alessandro e Nilmar, o Colorado se virou bem. Conseguiu finalizar duas vezes com Sasha e mais com Nilton, além de colecionar escanteios.

O problema começou quando os equatorianos conseguiram ser efetivos. Tão bem protegida, a zaga do Inter falhou na linha do impedimento - desatento, o lateral Léo deu condições - e deixou Mena sozinho na pequena área. O rival precisou de duas tentativas para abrir o placar. A partir daí, todo o esmero defensivo ruiu. E o Emelec só não ampliou porque Mena errou o alvo cara a cara com o goleiro vermelho.

O filme de terror persistiu no início do segundo tempo. Até Lastra ser expulso por agredir Réver. No lance seguinte, Vitinho, que entrara na vaga de Aránguiz, aproveitou sobra do escanteio e empatou em Manta, aos 10 minutos. O Emelec só conseguiu pressionar nos minutos finais. Mas que pressão. Houve três chances claras perto da marca penal, aos 35, 39 e 42, todas elas  incrivelmente jogadas para fora. O suado 1 a 1 faz o Inter manter a escrita de jamais perder para o Emelec em Libertadores. Antes desta quarta, colecionava cinco vitórias e dois empates. Desta vez, uma nova igualdade, que vale ouro.

 


Data: 2015-03-19 00:00:00