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Libertadores: Galo segura pressão do Colo-Colo, volta com um ponto e continua líder

Sem Robinho, vetado antes do jogo por causa de um problema médico, Galo joga bem em Santiago e consegue segurar o time chileno, ficando agora com sete pontos



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A pressão do Colo-Colo já era esperada, e o Atlético-MG sabia disso. Para suportar, seria necessário usar a mesma tática contra e pressionar o adversário. Durante os 90 minutos do jogo no Estádio Monumental David Arellano, em Santiago, os dois times alternaram bons e maus momentos. O time chileno cresceu no fim, mas pecou nas finalizações e perdeu boas chances. Melhor para o Galo, que segurou o 0 a 0 e voltou com um ponto na bagagem, permaneceu na liderança do Grupo 5 - sete pontos - e agora fica mais perto da classificação para as oitavas de final da Libertadores 2016.

Robinho foi vetado antes do jogo, por causa de uma picada de um mosquito, que gerou uma infecção e febre. Mesmo sem o principal reforço da temporada, o time conseguiu se portar bem em campo e neutralizou o Colo-Colo na maior parte do jogo. Tomou susto no final, mas conseguiu o empate.

O próximo compromisso dos dois times pela Libertadores é na próxima quarta-feira, quando voltam a se enfrentar, mas desta vez no Independência, às 21h45 (de Brasília). Antes disso, o Atlético-MG tem o América-MG, pela sétima rodada do Campeonato Mineiro. Já o Colo-Colo defende a liderança do Campeonato Chileno contra o San Marcos de Arica, no domingo, antes de jogar novamente contra o Galo. 

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Jogo equilibrado

O discurso do Atlético-MG para o jogo era deixar ser pressionado. Para isso, emplacou uma pressão inicial no Colo-Colo e não deixou o time chileno atacar. Apesar de ter mais a posse e segurar o ímpeto adversário, não criou nenhuma chance de perigo para o gol de Villar. O time brasileiro tocava muito para os lados, mas sem efetividade.

Sem a torcida empurrando, o "Cacique" não apertou. Os chutões eram a única maneira do time esboçar um lance de perigo. Victor foi pouco acionado e não precisou fazer nenhuma grande defesa na primeira etapa. O melhor lance foi uma cabeçada de Paredes, que o goleiro alvinegro defendeu em dois tempos, e um chute longo de Fierro.

Patric e Valdés disputam a bola na partida entre Colo-Colo e Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini/Atlético MG)Valdés foi a principal peça ofensiva do time chileno no jogo (Foto: Bruno Cantini/Atlético MG)

Jogo abre e Galo segura pressão

Para o segundo tempo, Diego Aguirre entrou com Hyuri e Dátolo nas vagas de Patric e Cazares, respectivamente. As mudanças fizeram muito bem para o Atlético-MG, que voltou melhor e quase abriu o placar com o meia argentino, ambas em chute de fora da área. Foi o melhor momento da equipe. No entanto, aos 15 minutos, Dátolo sentiu uma lesão muscular ao tentar uma arrancada e deixou o jogo para a entrada de Júnior Urso.

Sem o seu armador, o time atleticano se preocupou em defender e recuou muito. O Colo-Colo aproveitou o momento ruim do adversário e partiu pra cima. A pressão foi aumentando a cada minuto, com os donos da casa inflamados pela torcida. Victor parou chute de Valdés e de Paredes, sendo o segundo cara a cara.

A grande chance do Colo-Colo veio aos 40 minutos. Tonso ganhou dividida com Leonardo Silva e ficou livre na grande área. O atacante ainda cortou Marcos Rocha e ficou em frente a Victor, mas chutou a bola por cima do gol. Alívio atleticano, que já não tinha muitas condições físicas de suportar a pressão chilena. 

 


Data: 2016-03-11 00:00:00