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FMF: Interino diz que crise com Orione é contornável: "Temos de poupá-lo"

Presidente na prática da entidade, João Carlos de Oliveira tenta minimizar pedido dos clubes mato-grossenses que pedem a renúncia de Carlos Orione



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De volta ao comando da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) após mais uma licença médica, o presidente Carlos Orione vive uma crise que ainda não havia passado no comando da entidade. Na sexta-feira (dia que expirou nova licença) um ofício foi protocolado na entidade pedindo a saída de Orione da federação. Oito clubes da elite assinaram o documento. 

Desde 1977 como presidente, o Barão se afastou do comando após a Copa do Mundo 2014 quando iniciou o rodízio dos vices-presidentes no comando. Depois de Helmute Lawisch permanecer por um ano, os últimos meses ficaram à cargo de João Carlos de Oliveira. A reportagem tentou por diversas vezes falar com Orione, mas ele não atendeu as ligações. 

- Ele não vai falar sobre isso. É uma situação contornável e ele recebeu com tranquilidade. Não sabemos o que vai acontecer pela frente. Estou em Belém. Nesta terça-feira estarei de volta para tomar as medidas. Temos de poupá-lo. Ele está muito debilitado - se limitou a dizer João Carlos de Oliveira, que na prática segue como presidente. 

A movimentação para a saída forçada de Orione começou em uma reunião com os presidentes dos 12 times que disputam o Mato-Grossense. No encontro, realizado em um hotel de Cuiabá, eles decidiram por pedir a saída, pela falta de transparência e saúde debilitada do Barão. Apesar de receber elogios pelo que já fez na entidade, a opinião dos dirigentes é que Orione não contribui em mais nada para o futebol estadual. 

A FMF ainda não se manifestou oficialmente sobre o pedido de renúncia de Orione. Em contato com a reportagem do GloboEsporte.com, a assessoria afirmou que deve soltar um comunicado em breve. Carlos Orione está debilitado fisicamente e aparenta não ter mais condições de seguir à frente da entidade. Seu mandato vai até 2017. 

 


Data: 2016-01-18 00:00:00