Cuiabá , MT - -
Diego OLiveira entrou em campo aos 19 minutos do segundo tempo, marcou o gol de empate e fez grande defesa aos 53 minutos
Mesmo terminando com goleiro improvisado, a Ponte Preta empatou com o Flamengo, por 1 a 1, neste domingo à noite, na Arena Mané Garrincha, em Brasília (DF), pela 36.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado foi justo. O jogo teve dois tempos distintos. O primeiro com a time paulista melhor, criando chances reais e não aproveitando. O segundo com o Flamengo, que foi mais dinâmico e eficiente.
Este foi o segundo empate seguido do time carioca, que tinha segurado o zero a zero com o Santos, na Vila Belmiro, no meio de semana. Com 49 pontos, é o 11.º colocado. A Ponte Preta vinha de duas derrotas seguidas por 1 a 0, diante de Internacional, em Porto Alegre (RS) e do Figueirense, em Campinas (SP), agora soma 51 pontos, em nono lugar.
O mando deste jogo era do Flamengo, que optou por levá-lo a Brasília na esperança de conseguir uma maior receita. Mas a presença de público foi decepcionante. Menos de 13 mil torcedores.
PONTE MELHOR
Armada no esquema adotado nos últimos jogos com 4-3-2-1, a Ponte Preta ganhou o meio-campo e soube explorar bem a velocidade dos baixinhos Clayson e Biro Biro. Apesar do domínio, o time campineiro falhou nas finalizações ou esbarrou nas boas presenças do goleiro Paulo Victor. Aos três minutos, Cristian completou para as redes com o corpo, entre cabeça e o corpo, mas a arbitragem marcou o toque de mão. Um lance discutível. Após 13 minutos, Elton soltou a bomba, Paulo Victor rebateu e Clayson completou em diagonal para fora.
O Flamengo, muito lento, chegou com perigo ao 14 minutos, quando Paolo Guerrero, na marca do pênalti, soltou a bomba e Marcelo Lomba defendeu com as mãos e a bola ainda tocou em seu rosto. A última chance real pontepretana saiu aos 25 minutos, quando Clayson chutou de esquerda e Paulo Victor defendeu de novo.
FLAMENGO MUDOU
No intervalo, o técnico Oswaldo de Oliveira mexeu no time carioca. Colocou o latera-direito Ayrton no lugar do improvisado Éverton, que atuou na esquerda. Pará foi deslocado para lá. E no meio-campo, sacou Jonas para a entrada de Cantero. Além disso, adiantou a marcação e passou a pressionar o adversário.
O gol saiu aos 10 minutos. Numa cobrança de falta rápida no meio-campo, a bola ficou para Guerrero que lançou Gabriel em velocidade. Ele entrou na grande área, deu um corte no zagueiro Renato Chaves e bateu de curva de perna esquerda. A bola entrou no cantinho de Lomba. No minuto seguido, Ayrton quase ampliou. Tentou bater por cobertura, mas mandou a bola para fora.
O técnico Felipe Moreira só tentou equilibrar as ações aos 19 minutos, com duas trocas. Saiu o jovem Clayson para a entrada de Keno no ataque e o meia Cristian para a colocação do atacante Diego Oliveira. Depois ainda tirou Alexandro para colocar o experiente Borges.
O Flamengo desperdiçou a chance de “matar o jogo” aos 23 minutos com Alan Patrick. Na marca do pênalti, sozinho, ele isolou a bola por cima do travessão, depois de uma disputa de bola entre Guerrero e Marcelo Lomba, pelo lado esquerdo da área. O atacante acertou a cabeça do atacante com uma joelhada, mas a arbitragem considerou o lance normal.
EMPATE COM HEROI
Mesmo sem jogar bem, a Ponte Preta empatou aos 31 minutos. Após escanteio de Biro Biro, a bola atrasou toda a pequena área e ninguém cortou. Diego Oliveira ajeitou e chutou no alto: 1 a 1. Na verdade, a partir dos 30 minutos ficou visível a falta de condição física dos cariocas. Tanto que aos 43 minutos, quase que Biro Biro virou, ao receber de Keno e chutar em diagonal. A bola tirou tinta da trave.
O curioso é que Diego Oliveira foi improvisado no gol aos 40 minutos, porque Marcelo Lomba caiu duas vezes e foi aconselhado a deixar o campo pelos médicos. O time paulista já tinha feito suas três substituições, portanto, terminou com um jogador a menos nos minutos finais. Aos 48 minutos, Éderson chutou rasteiro e colocado e Oliveira "secou" a bola que foi para fora. Aos 52 minutos, ele se tornou herói ao espalmar falta cobrada por Ayrton no ângulo.
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