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Brasileirão Série A: A três pontos do G-4, Ponte arranca vitória e mantém Joinville em perigo

Jogada de Rodinei pelo lado direito termina com desvio de zagueiro Guti contra as próprias redes. Macaca sonha com Libertadores, JEC corre risco de virar lanterna



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Passou longe de uma partida brilhante, ainda mais por parte de um time que proporcionou vários bons momentos no Campeonato Brasileiro. Quem esperava um placar elástico se assustou quando o Joinville deu trabalho a Marcelo Lomba e mostrou condições de vencer no Moisés Lucarelli. Mas o acaso acompanha os que brigam lá em cima, bem como deixa na mãos os relegados à briga contra a queda. Em cruzamento de Rodinei e desvio da zaga, a Ponte Preta garantiu o 1 a 0, que a mantém na disputa pelo G-4 e impede a reabilitação do JEC.

O único gol da noite tinha que sair dos pés de Rodinei. O lateral foi o jogador mais lúcido com a bola nos pés - Lomba e seu costume de fazer milagre com as mãos não conta - e criou a jogada decisiva em sua terceira subida ao ataque. Um prêmio à Macaca, que deixa para trás a derrota para o Atlético-MG e segue três pontos abaixo do G-4: 50 a 53 do São Paulo, quarto colocado.

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Do ponto de vista catarinense, o gol da Ponte foi um tremendo castigo a um time que se propôs a dividir todas as bolas com a mesma disposição e teve chances para sair com um placar melhor. Anselmo, Marcelinho Paraíba, Diego, Edigar Junio: todos tiveram chance de dar os três pontos ao JEC, mas falharam na hora H. A equipe segue ameaçadíssima do rebaixamento, com 30 pontos e risco de cair para a lanterna. Basta o Vasco pontuar contra o Fluminense neste domingo.

TABELA E CLASSIFICAÇÃO DO BRASILEIRÃO

A tabela reserva partidas complicadas para os dois na sequência do Brasileirão. No sábado, às 17h, a Macaca vai a Porto Alegre enfrentar o Internacional, um dos postulantes ao G-4. O Joinville volta para casa, mas com uma imensa pedreira pela frente: recebe o Santos, mais um que sonha com Libertadores, domingo, às 18h.

O jogo

Ter mais posse de bola não valeu nada para a Ponte Preta no primeiro tempo. O time da casa até ameaçou assumir o controle da partida no início, em escapadas de Rodinei pela direita e Juninho, improvisado, do outro lado, mas faltou precisão. Gilson fez falta à Macaca, que murchou, coincidência ou não, quando o jogo ficou parado para atendimento a Felipe Azevedo.

O Joinville foi mais eficiente. No pouco tempo com a bola nos pés, criou duas ótimas oportunidades. Marcelinho Paraíba e Diego só não estragaram a noite dos pontepretanos porque Marcelo Lomba está acostumado a frustrar os atacantes. Frustração também foi a postura de alguns titulares da Macaca. Elton, Cristian e Borges não se encontraram em campo na primeira etapa.

Pouca coisa mudou para o segundo tempo. A bola continuou nos pés da Ponte, sem saber o que fazer com ela. Por sorte, Rodinei achou um espaço pela direita, cruzou e viu Guti desviar contra o próprio gol (a arbitragem, apesar da participação do zagueiro, deu o gol para o lateral da Macaca). Foi o único lance de perigo efetivo do time da casa.

Dentro das suas limitações, o Joinville deu trabalho. As alterações deram gás ao time, que saiu pouco do campo de ataque. Criou até uma jogada polêmica, em que os jogadores reclamam de pênalti no atacante Fernando Viana, mas quase nada que valesse melhor sorte. De bom, leva para casa a postura aguerrida, mas vai precisar de muito mais para escapar da queda. Assim como a Ponte terá que melhorar muito se o sonho é mesmo a Libertadores.

 


Data: 2015-10-31 00:00:00