Cuiabá , MT - -
4x100, Cielo e Mayra Aguiar, que não foram ao pódio nos Mundiais deste ano
Para quem sonha em terminar a Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, no top 10 do quadro de medalhas, os Mundiais de atletismo, esportes e aquáticos deste ano foram um péssimo aperitivo.
Juntas, estas modalidades respondem por praticamente um terço dos pódios que estarão em disputa no Rio. daqui a menos de um ano. Somando os três Mundiais de 2015 em um hipotético quadro de medalhas, o Brasil seria apenas o 19º colocado, com dez medalhas, sendo que apenas uma de ouro, e mais cinco de prata e quatro de bronze.
Projetando a Olimpíada, a situação é ainda menos animadora, já que quatro das sete medalhas que o Brasil ganhou na natação, no Mundial de Kazan, não estão no programa olímpico.
As maiores decepções brasileira aconteceram no judô e no atletismo. No primeiro caso, mesmo com receitas da Confederação Brasileira de quase R$ 90 milhões nos dois últimos anos, o país só ganhou dois bronzes, seu pior resultado desde 2009. Assim, ficou apenas no 15º lugar no quadro de medalhas.
Pior aconteceu no atletismo, em que o Brasil só não ficou zerado por causa da prata de Fabiana Murer no salto com vara, o que fez a delegação brasileira terminar o Mundial de Pequim em um modesto 25º lugar.
Nos esportes aquáticos, que além da natação, teve polo aquático, nado sincronizado e saltos ornamentais em Kazan, o Brasil foi o 13º colocado no quadro de medalhas.
As três modalidades em que os brasileiros decepcionaram nos Mundiais fazem parte das prioritárias pelo Ministério do Esporte para o Brasil alcançar o top 10 na Olmpíada do Rio. Segundo o estudo, elas estão entre as que o país tem mais chance de ir ao pódio, o que significa um maior investimento.
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