O Tribunal Provincial de Barcelona rejeitou, nesta segunda-feira, mais uma solicitação de liberdade provisória para Daniel Alves, que está detido preventivamente em um presídio da cidade catalã desde janeiro, enfrentando acusações de agressão sexual.

O jogador, de 40 anos, alega que a relação foi consensual, mas a Justiça espanhola justificou a manutenção da prisão, citando o risco de fuga devido aos recursos financeiros do atleta.

O despacho do juiz ressalta que as circunstâncias para considerar o risco de fuga permanecem inalteradas, conforme afirmado no recurso de defesa. O texto destaca que a proximidade do julgamento, previsto para o final deste ano ou início de 2024, aumenta o risco de fuga, e apenas a prisão preventiva pode evitá-lo.

A denúncia do Ministério Público espanhol pede nove anos de prisão para Daniel Alves, com a exigência de pagar 150 mil euros de indenização à mulher que o acusa de estupro em uma boate de Barcelona. O MP também solicita dez anos de liberdade vigiada após o cumprimento da pena, proibição de se aproximar e se comunicar com a vítima pelo mesmo período.

O caso teve destaque na imprensa espanhola no ano passado, quando Daniel Alves foi acusado de violentar sexualmente uma jovem em uma boate. A Justiça aceitou a denúncia em janeiro deste ano, decretando a prisão do jogador após inconsistências em suas versões e o risco de fuga. Desde então, ele mudou seu depoimento, trocou de advogado e teve outros pedidos de liberdade negados.