Um tumulto envolvendo torcedores brasileiros, argentinos e policiais nas arquibancadas do Maracanã atrasou o início do clássico entre as seleções pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026.

A briga irrompeu durante a execução do hino argentino, com confrontos entre pessoas de ambas nacionalidades.

Argentinos e brasileiros foram pressionados contra grades e divisórias, enquanto policiais tentavam contê-los com o uso de força.

Oito torcedores foram detidos, e dois estão recebendo atendimento no posto médico do estádio.

Jogadores de Brasil e Argentina dirigiram-se ao setor onde ocorria a confusão na tentativa de evitar que a violência continuasse.

Houve arremesso de assentos em direção aos policiais, que responderam com golpes de cassetete. Alguns torcedores ficaram feridos, e outros precisaram pular o muro e adentrar o gramado para escapar da confusão.

Além da vaia ao hino argentino, outras situações provocaram tumulto, como a alocação de bandeiras no setor Sul do Maracanã. Nesse local, onde não havia divisão de torcedores, com argentinos e brasileiros ocupando assentos lado a lado, apenas seguranças estavam presentes, com o policiamento distante.

Posteriormente, os jogadores da Argentina deixaram o campo sob o comando de Messi. Enquanto a delegação da seleção brasileira permaneceu no campo de jogo, os argentinos retiraram seus pertences do banco de reservas e se recolheram aos vestiários.

A equipe tricampeã mundial anunciou que esperaria aproximadamente 15 minutos para decidir se retornaria ao gramado para a realização do clássico. O policiamento também solicitou alguns minutos para tomar uma decisão.

Cerca de 70 mil espectadores compareceram ao Maracanã na terça-feira para testemunhar o clássico. Após a acalmia dos ânimos, com reforço na divisão das torcidas, os jogadores da Argentina voltaram ao gramado e realizaram um breve aquecimento. O apito inicial soou com um atraso de 27 minutos.