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O Estadão reuniu os cinco maiores vexames e zebras da fase de grupos da Copa do Mundo feminina de 2023
A edição de 2023 da Copa do Mundo feminina marcou história ao contar com 32 seleções competindo pelo título, o que representou um aumento significativo em relação às 24 equipes da edição anterior, em 2019. Tal ampliação gerou preocupações entre comentaristas e especialistas, que temiam um possível declínio no nível técnico do campeonato devido à entrada de equipes estreantes e outras consideradas mais fracas.
Contudo, a competição mostrou-se surpreendente, com as camisas tradicionais perdendo sua força perante o futebol apresentado em campo. O Estadão reuniu os cinco maiores vexames e zebras da fase de grupos da Copa do Mundo feminina de 2023, e o primeiro deles ainda dói no coração do torcedor brasileiro.
BRASIL
A seleção brasileira não era apontada como favorita para o título na Copa do Mundo de 2023, mas esperava-se um desempenho competitivo sob o comando de Pia Sundhage. No entanto, o Brasil não conseguiu avançar além da fase de grupos. Após uma vitória convincente contra o Panamá, a equipe brasileira enfrentou dificuldades contra a França, que se mostrou forte nas jogadas aéreas. No último jogo contra a Jamaica, o Brasil precisava da vitória, mas não conseguiu furar a defesa adversária e acabou eliminado.
A eliminação precoce foi particularmente dolorosa por marcar a última Copa do Mundo da lendária Marta, a Rainha do futebol, seis vezes eleita a melhor do mundo e maior artilheira tanto no futebol feminino quanto masculino em Copas do Mundo. O futuro de Pia Sundhage também está em questão, já que ela foi criticada por seu trabalho no último jogo.
ALEMANHA
A Alemanha, bicampeã mundial, sofreu um revés inédito nesta edição, sendo eliminada na fase de grupos pela primeira vez em sua história. No início do torneio, a Alemanha goleou Marrocos e liderava o Grupo H. No entanto, uma derrota inesperada para a Colômbia deixou as alemãs pressionadas para o último jogo contra a Coreia do Sul. Nervosas, as europeias não conseguiram reverter o placar e viram suas chances de avançar desaparecerem.
CANADÁ
O Canadá também enfrentou dificuldades fora de campo, com problemas com a Federação de Futebol do país afetando a preparação da equipe. Apesar de contar com a experiente atacante Christine Sinclair em sua sexta Copa do Mundo, as canadenses não conseguiram avançar. Uma vitória contra a Irlanda não foi suficiente para compensar a derrota para a Austrália e a eliminação na fase de grupos.
MARROCOS
A seleção de Marrocos surpreendeu a todos com sua resiliência após uma derrota por 6 a 0 na primeira rodada. O time se recuperou e venceu a Coreia do Sul, registrando a primeira vitória do país em Copas do Mundo. Na última partida, a equipe africana bateu a Colômbia, garantindo uma classificação inesperada para as oitavas de final.
JAMAICA
A Jamaica também protagonizou uma das zebras do torneio, surpreendendo a todos com seu desempenho defensivo. As jamaicanas conquistaram empates contra França e Brasil e uma vitória contra o Panamá, avançando para a fase eliminatória com uma das defesas mais sólidas do campeonato.
Apesar do sucesso em campo, a equipe teve que enfrentar desafios financeiros, e a mãe de uma das jogadoras lançou uma campanha online para arrecadar fundos e garantir a participação da equipe no torneio.
Essa Copa do Mundo feminina de 2023 ficará marcada pelos inesperados resultados e pelo equilíbrio entre as equipes, provando que o futebol feminino está em ascensão e proporcionando emoção aos torcedores ao redor do mundo.
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