Estamos vivos, ainda não acabou, diz capitão do Dom Bosco sobre disputa da semifinal com o Cuiabá

O Leão precisa vencer por dois ou mais gols de diferença no jogo de volta para chegar à final do Mato-grossense. Caso a vitória seja por um gol, a vaga será decidida nas penalidades máximas.

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Estamos vivos, ainda não acabou, diz capitão do Dom Bosco sobre disputa da semifinal com o Cuiabá

O Dom Bosco foi derrotado pelo Cuiabá por 1 a 0, no último sábado (12), pelo jogo de ida da semifinal do Campeonato Mato-grossense. Mesmo com o placar adverso nos primeiros 90 minutos, o capitão do Azulão da Colina, Samuel Teram, ficou satisfeito com o empenho demonstrado pelo grupo e afirmou que a disputa pela vaga na final ainda está viva.

"Muito feliz com o desempenho da minha equipe. Os meninos lutaram bastante, tivemos chance. Jogar contra o Cuiabá é muito difícil, as vezes vamos ter só uma oportunidade e temos que matar. Mas estamos vivos, ainda não acabou", explicou o zagueiro no pós-jogo para TV Centro América.

No duelo, o Dom Bosco teve mais chances claras de sair na frente do marcador. Chegou com perigo em três oportunidades, mas não conseguiu colocar a bola na rede. Na metade da primeira etapa, o Dourado entrou no jogo e com mais efetividade abriu o placar com Rodriguinho. O camisa 10 do Dourado marcou de cabeça após cobrança de escanteio de Igor Cariús. O zagueiro do Leão comentou sobre o favoritismo do time auriverde, mas ressaltou que o confronto está aberto e que tudo pode acontecer.

"É óbvio que o Cuiabá é o favorito a gente saiu com uma carga um pouco menor, mas dentro do que a gente foi proposto que era vencer o jogo, infelizmente não conseguimos, mas o segundo objetivo que sair vivo nós conseguimos", destacou.

Com R$ 4 milhões mensais, o Cuiabá é atualmente um dos principais times do Brasil. Por outro lado, a folha salarial do time dom-bosquino gira em torno de R$ 35 a R$ 40 mil. Com alguns atletas ganhando um salário mínimo. Dito isso, o investimento do Dourado é 100 vezes maior do que o do Azulão da Colina. Indagado sobre essa questão, o defensor minimizou o abismo financeiro entre as duas equipes e disse que dinheiro não entra em campo.

"Eu não acredito muito, o que eu acredito é que dinheiro não entra em campo, na hora que entra ali (no campo) são onze contra onze e aí o dinheiro, a história, tudo fica para fora. A gente entrou para decidir o jogo, entrou para classificar para final, trabalhamos muito forte para isso", concluiu.

O Leão precisa vencer por dois ou mais gols de diferença no jogo de volta para chegar à final do Mato-grossense. Caso a vitória seja por um gol, a vaga será decidida nas penalidades máximas.

A partida decisiva da semifinal do Mato-grossense entre Cuiabá e Dom Bosco será no próximo sábado (19), às 15h30, na Arena Pantanal.