Internacional: No detalhe: vitória do Inter tem nervos à flor da pele e "gol dividido" no final

GloboEsporte.com destrincha vitória colorada que resultou em vaga na Libertadores

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Inter e Santa Fé protagonizaram um jogo com DNA de Libertadores na noite desta quarta-feira no Beira-Rio. A sofrida vitória colorada por 2 a 0 teve momentos de tensão, lances ríspidos e muita reclamação. Também contou com um gol comemorado por Rafael Moura, mas que na verdade foi duvidoso, já que o meia Perlaza participou da jogada. 

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A partir de então, o GloboEsporte.com conta como foi a vitória por 2 a 0 sobre o Santa Fé, com visão com campo. O resultado foi exatamente o necessário para colocar o Inter nas semifinais da Libertadores para enfrentar o Tigres, do México. 

Gol relâmpago

A partida mal tinha iniciado e o Inter já abriria o marcador. Aos dois minutos, D’Alessandro cobrou escanteio, Sasha desviou de peixinho e Juan completou na pequena área. O zagueiro deu um soco no ar, correu e colocou o dedão na boca. Com o resultado, o time igualava o marcador do confronto de ida.  

O Santa Fé não estava para brincadeira. Os colombianos eram duros nas divididas, o que gerou inúmeras reclamações de colorados. Nilmar e D’Alessandro foram alguns dos que foram caçados em campo. Por conta de um pisão no pé, Eduardo Sasha precisou ser substituído por Valdívia aos 14 do primeiro tempo. 

Em jogada na linha de fundo, D’Alessandro tentou passar por dois e acabou derrubado. O juiz nada marcou. Na sequência, o argentino se chocou com o zagueiro Mina e caiu no gramado. Reclamou ter sido agredido. O árbitro peruano Víctor Carrillo chegou a consultar o assistente, devido as reclamações do camisa 10, mas mandou a partida seguir.

O excesso de uso de força dos jogadores do Santa Fé irritou Aguirre, no segundo tempo. O treinador reclamou em demasia... e acabou expulso pelo juiz. O uruguaio permaneceu no túnel de acesso durante o final, mas passou o bastão para o auxiliar Enrique Carrera. 

Aos 21 minutos, Nilmar tentou dar uma daquelas características arrancadas. Acabou travado por Mosquera, que tentou evitar um drible da vaca, e deixou o corpo. Como já tinha amarelo, o lateral foi expulso. Só que o centroavante permaneceu estirado no gramado, meio zonzo. E precisou deixar o campo com auxílio de dois companheiros. Acabou substituído por Alex. 

O tempo passava e se tornava um inimigo para o time do Inter. E o Santa Fé se aproveitava desse nervosismo. O goleiro Andres Castellanos, por exemplo, tentava ganhar tempo e, ao mesmo tempo, respirar da pressão sofrida. Em determinado momento, D'Alessandro se aproximou com o goleiro e reclamou. 

Aos 37 minutos, foi a vez de Anchico ser expulso. O colombiano acertou Valdívia para evitar um ataque colorado e acabou recebendo o segundo amarelo. Com a vantagem numérica, o Inter tentava pressionar com as armas que tinha. Cruzava para a área e ganhava escanteios. Em um desses lances, Valdívia arriscou. Cobrou fechado e quase marcou um gol olímpico.

Para deixar o time mais ofensivo, Aguirre colocou Rafael Moura na vaga de Geferson para apostar nas bolas aéreas. Afinal, o Inter tinha escanteios consecutivos. Em um desses lances, D’Alessandro cobrou e o He-Man participou do lance que resultou no gol da classificação. Rafael Moura correu, cercado pelos colegas colorados. Se ajoelhou no campo, com os braços erguidos. Comemorou como se fosse dele. Mas ficou a dúvida. Até a madrugada desta quinta-feira, a Conmebol não havia divulgado a súmula da partida. Ficou a dúvida entre tento do centroavante ou contra do meia Perlaza.

O jogo terminou com polêmica. A polícia precisou intervir ao apito final. De acordo com os jogadores do Santa Fé, o árbitro peruano Víctor Carrillo errou ao assinalar o escanteio que originara o gol de Rafael Moura. As imagens da televisão confirmam que Lisandro López foi o último a tocar na bola. E a Brigada Militar precisou ingressar em campo para garantir a segurança aos jogadores. Os colombianos se consolavam pela derrota e desclassificação. 

 

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Data: 2015-05-28 00:00:00